História

O Instituto recebeu o nome de Cândido Tostes em homenagem ao bacharel em Direito e diretor do Banco de Crédito Real de Minas Gerais, Cândido Teixeira Tostes, conhecido como Dr. Candinho, proprietário das fazendas São Mateus e Sant’Ana e um dos maiores cafeicultores de Minas Gerais no começo do século 20.

Na década de 1930, a Fazenda São Mateus, em Juiz de Fora costumava receber visitantes ilustres, entre eles, o presidente da República Getúlio Vargas e o governador do estado, Benedito Valadares. Em maio de 1935, Benedito Valadares transferiu a sede do Governo para a Fazenda e lá promulgou o Decreto nº 50, de 14 de maio de 1935, criando em Juiz de Fora – MG, a Indústria Agrícola Cândido Tostes, em homenagem ao fazendeiro, falecido em 1927.

Na inauguração, em 3 de setembro de 1940, o nome foi mudado para Fábrica-Escola de Laticínios Cândido Tostes – FELCT. No dia 3 de setembro de 1956, 16 anos após a inauguração, passou a ser chamado de Instituto de Laticínios Cândido Tostes-ILCT, por meio da Lei 1.476, sendo integrado à estrutura da Secretaria de Estado de Agricultura.

Em 1974, o Governo de Minas Gerais, por meio da Lei nº 6310, autorizou a constituição da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – EPAMIG, com o objetivo de responder pelas linhas de pesquisa no Estado, analogamente ao trabalho realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, em nível nacional. O Governo Estadual transferiu o Instituto Cândido Tostes para a recém-criada Empresa, com todas as suas atividades e o seu patrimônio.