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Unidade da EPAMIG é certificada como livre de Brucelose e de Tuberculose Bovina

Unidade da EPAMIG é certificada como livre de Brucelose e de Tuberculose Bovina

Rebanho do Campo Experimental de Acauã é o primeiro da Empresa a alcançar o reconhecimento

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(Belo Horizonte – 14/3/2025) O rebanho do Campo Experimental de Acauã, unidade da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) no município de Leme do Prado foi reconhecido como livre de Brucelose e de Tuberculose Bovina. A certificação foi oficializada pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) no dia 25 de fevereiro.

Esta é a primeira propriedade da EPAMIG a obter o certificado, que atende ao Regulamento Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT). O PNCEBT tem como objetivo reduzir a prevalência e a incidência, até a eliminação das doenças e é regido pela Instrução Normativa nº10 do Ministério de Agricultura e Pecuária, de 3 de março de 2017.

O veterinário responsável pelo rebanho do Campo Experimental de Acauã e pelo processo de certificação, Luiz Gustavo de Araújo Ladeira, explica que para pleitear o reconhecimento é necessária a realização de dois testes de rebanho negativos consecutivos para brucelose e para tuberculose com intervalo de 6 a 12 meses.

“Entramos com o pedido em março de 2024 e neste mês solicitamos manutenção do certificado”, conta o pesquisador que acrescenta: “A certificação tem validade de doze meses e a manutenção está condicionada à realização e apresentação de novos testes de rebanho negativos com intervalos máximos de doze meses, para o órgão fiscalizador, que no nosso Estado é o IMA”.

Importância Sanitária

O Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose Animal preconiza medidas compulsórias: como a vacinação e a testagem de todo o rebanho bovino e bubalino (respeitando os protocolos de idade e as recomendações para fêmeas e machos), e medidas voluntárias: como as certificações de propriedades como livres de brucelose e/ ou de tuberculose.

“Em Minas Gerais são 57 propriedades certificadas (55 livres de brucelose e de tuberculose e duas livres de tuberculose). Para a EPAMIG em Acauã, esse será um pré-requisito para o funcionamento da queijaria artesanal, que tem como base o uso de leite cru”, destaca o pesquisador Luiz Gustavo.

Para a chefe do Departamento de Pesquisa da EPAMIG, Cristiane Viana, a certificação ganha mais peso por ser para uma empresa pública, que atua próxima ao produtor rural.

“É importante para a EPAMIG ser exemplo. A tuberculose e a brucelose são doenças zoonóticas, que têm de ser notificadas e isoladas. Começamos em Acauã, pelo foco no queijo de leite cru, no alimento seguro. Vamos expandir para as demais unidades que atuam na pecuária leiteira e queremos nos tornar referência para os produtores”, projeta.

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