Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais

Você está aqui:
Popularização da Ciência

Popularização da Ciência

O Ciência Móvel da EPAMIG levou tecnologias para produção de alimentos e inovações
O Ciência Móvel da EPAMIG levou tecnologias para produção de alimentos e inovações. Crédito: Erasmo Reis

Tecnologias para produção de alimentos foram apresentadas pela EPAMIG durante a mostra Inova Minas, nessa semana, em Belo Horizonte

(Belo Horizonte – 25/11/2015) Quem passou em frente ao Palácio das Artes nos dias 23 e 24 de novembro pôde conhecer tecnologias para produção de alimentos, que estão no dia a dia na mesa dos mineiros. Durante a feira Inova Minas, no ônibus Ciência Móvel da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), foram apresentados café de qualidade, azeite extravirgem 100% brasileiro, hortaliças não convencionais, bioprotetor da qualidade do café, entre outras tecnologias fruto de pesquisa aplicada, nesses mais de 41 anos de fundação da Empresa.

Os visitantes puderam também conhecer a soja mais saborosa desenvolvida por pesquisadores da EPAMIG, além de receitas produzidas com as variedades da Soja de Minas,  Fit Soy (amarela), cultivar BRSMG 790A, e Nutri Soy (marrom), cultivar BRSMG 800A, do Programa de Melhoramento Genético da Soja para Alimentação Humana, coordenado pela EPAMIG.

Para o especialista em gastronomia Hans Aichinger, as tecnologias geradas pela pesquisa agropecuária mineira têm contribuído para a manutenção da cultura do estado. “Conheci várias espécies de hortaliças não convencionais durante um festival de gastronomia e tive a oportunidade levar uma muda. Na semana passada já preparei uma receita de peixinho da horta frito para meus filhos, que também não conheciam essa hortaliça”, sorri.

Inovação

Pesquisadores da EPAMIG apresentaram projetos selecionados para a mostra, como “reúso da água no processamento do café” e corante natural para queijo prato que previne a saúde ocular. Pesquisadores da EPAMIG, Embrapa e Incaper desenvolveram o Sistema de Limpeza de Águas Residuárias – SLAR, constituído por caixas e peneiras, que possibilita o reaproveitamento da água utilizada na lavagem dos grãos. O sistema é de baixo custo e pode ser construído pelo próprio cafeicultor. Após a remoção de parte dos resíduos, a água pode ser reutilizada em novos processos de lavagem e descascamento do café e na irrigação de lavouras, permitindo uma economia de água superior a 50%. “Essa água residuária é rica em material orgânico, que inviabiliza o seu descarte simples. Por outro lado, pode ser reaproveitada na nutrição de variadas espécies agrícolas”, afirma o pesquisador da Embrapa/EPAMIG Sammy Soares.

Pesquisadores da EPAMIG apresentaram inovações para produção de queijo e sistema sustentável para a cafeicultura. Crédito: Erasmo Reis
Pesquisadores da EPAMIG apresentaram inovações para produção de queijo e sistema sustentável para a cafeicultura. Crédito: Erasmo Reis

Já a pesquisadora da EPAMIG Instituto de Laticínios Cândido Tostes Denise Sobral apresentou um corante natural que pode prevenir doenças oculares. “Substituímos o corante de urucum, tradicionalmente utilizado durante a fabricação do queijo prato, por corante luteína, com propriedades antioxidantes que evitam essas doenças. Os resultados apontaram a absorção de 6mg de luteína em cada 100g de queijo, quantidade necessária para uma dieta diária de reposição dessa substância no organismo; e o melhor, sem alterar o sabor do produto”, revela a pesquisadora coordenadora do estudo. Ela explica que já existem empresas no Brasil que comercializam esse corante.

Conheça bioprotetor da qualidade do café desenvolvido por pesquisadores da EPAMIG e Universidade Federal de Lavras:

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=cngG_M1FQgI&w=420&h=315]

 

Leia também

Notícias recentes

Envie uma mensagem