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Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência: Professoras da EPAMIG ITAP falam sobre opção pela carreira científico-acadêmica

Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência: Professoras da EPAMIG ITAP falam sobre opção pela carreira científico-acadêmica

Aula prática de apicultura com a professor Ana Júlia Rezende do Sacramento. Foto: Erasmo Pereira/Epamig

(Belo Horizonte – 10/2/2023) A participação feminina na ciência é celebrada em 11 de fevereiro. O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, instituído, em 2015, pela Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Unesco e da ONU Mulheres, tem como objetivo dar visibilidade à contribuição feminina nas áreas de pesquisa científica e tecnológica, e de educação.

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), que desde 2019 é dirigida por uma mulher, a pesquisadora da área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Nilda de Fátima Ferreira Soares, conta com a participação feminina nas diferentes áreas de atuação. O ensino merece destaque. Em 2022 a instituição passou a oferecer cursos de nível superior, por meio dos institutos Tecnológico de Agropecuária de Pitangui (ITAP) e de Laticínios Cândido Tostes (ILCT).

Do ITAP, onde é ofertado o curso pioneiro no Brasil em Tecnologia de Agropecuária de Precisão, chegam as histórias de duas profissionais da área de produção animal, que se dedicam também à carreira acadêmica:

Ana Júlia Rezende do Sacramento

Formada em medicina veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Ana Júlia Rezende do Sacramento (foto) chegou a Pitangui em 1990, época da criação do então Instituto de Agropecuária e Cooperativismo (ITAC). “Na cidade que fica a 120 km da capital mineira, inaugurava-se a escola Agrícola da EPAMIG, a convite de uma professora muito querida, a Dra. Laura de Sanctis, vim trabalhar como professora e formadora de técnicos agrícolas. Desenvolvemos trabalhos e estudos nas áreas de suinocultura, avicultura, piscicultura e apicultura”, conta.

Desde o começo no Instituto, Ana Júlia aliou sua evolução profissional (mestrado em Zootecnia, bolsa internacional e cursos complementares) e pessoal, à missão de orientar futuros técnicos. “Nesta escola, vivenciamos experiências frutuosas e consolidamos a vocação dos jovens para a agricultura e para a zootecnia. Também aqui, conheci meu marido, temos uma filha linda, que se chama Laura, um presente de Deus para nós!”.

Além das aulas no Curso de Agropecuária de Precisão, a pesquisadora integra as Câmaras Técnicas de Apicultura e de Suinocultura e o Certifica Minas Mel. “Tenho um amor grande pela profissão e sou realizada por colher muitos frutos por todos os lugares onde tive a oportunidade de mostrar o meu trabalho”.

Margareth Evangelista Botelho

A zootecnista Margareth Evangelista Botelho, chegou à instituição para integrar a equipe docente do curso superior. “Sou natural de Unaí (MG) e desde criança tenho contato com o meio rural. Meus avós eram pecuaristas e meus pais também trabalhavam na roça. Já na infância descobri minha afinidade com a área, principalmente, com a produção animal. Como minha mãe era professora, tive bastante incentivo para estudar e me aprimorar. Por volta dos 13/14 anos já havia definido que queria fazer graduação, mestrado e doutorado. Ingressei na Universidade Federal de Viçosa (UFV) em 2009 e já na sequência fiz o mestrado e o doutorado”.

Margareth iniciou a carreira acadêmica após o doutorado e um período de quarentena em função da pandemia. “Comecei a dar aula no curso de agronomia de uma faculdade na cidade onde eu residia. A disciplina contemplava diversas áreas, além da zootecnia especificamente”.

Sobre a atuação no curso de Agropecuária de Precisão, a professora afirma que “tem sido um desafio visto que é um curso novo e somos pioneiros no Brasil. Contudo, tem sido muito empolgante poder fazer esse link entre o meio agropecuário e a tecnologia. A cada aula temos a oportunidade de mostrar aos alunos, e de aprender com eles também, não apenas como equipamentos e tecnologias existentes no mercado estão sendo empregadas, mas também os princípios de funcionamento”. E se mostra otimista: “Estamos expandindo os horizontes da Agropecuária no Brasil, buscando tornar a produção menos laboriosa e o meio rural mais competitivo, eficiente e sustentável”.

 Cursos superiores EPAMIG

As inscrições para os cursos superiores de Tecnologia em Agropecuária de Precisão da EPAMIG ITAP (ou www.epamig.br/itap/processoseletivo), em Pitangui; e em Laticínios da EPAMIG ILCT (www.epamig.br/ilct/processoseletivo), em Juiz de Fora, estão abertas até o dia 17 de fevereiro. São ofertadas 40 vagas para cada curso.

A seleção e classificação dos candidatos se dará pela nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nos anos de 2019, 2020, 2021 ou 2022. Os cursos, gratuitos, são presenciais e requerem estágio supervisionado obrigatório. O regime acadêmico é em tempo integral com duração de seis semestres letivos.

Leia Mais: Inscrições para cursos superiores da EPAMIG seguem abertas até 17 de fevereiro

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