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Associação de Pesquisadores da EPAMIG se reúne para elaboração de plano de ação

Associação de Pesquisadores da EPAMIG se reúne para elaboração de plano de ação

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De olho no futuro, Associação de Pesquisadores da EPAMIG (ASPE) realiza encontro no Sesc Ouro Preto para debater diretrizes

(Ouro Preto – 26/8/2019) Começou ontem (25) e vai até amanhã (27) o 1º Encontro Técnico de Pesquisa Agropecuária da Associação de Pesquisadores da EPAMIG (ASPE). O encontro, que ocorre no Sesc de Ouro Preto (MG) e conta com a participação de 67 pesquisadores associados, tem como objetivo construir um plano de ação prioritário para pautar reuniões futuras com gestores da empresa. Na manhã dessa segunda-feira (26), primeiro dia de reuniões, a diretoria executiva da EPAMIG esteve presente para conversas com os pesquisadores. Entre os assuntos tratados durante o dia, o destaque ficou por conta das estratégias para fortalecer o nome da EPAMIG.

De acordo com o presidente da ASPE, Sânzio Molica, o encontro permite a discussão de temas a respeito da atual situação da EPAMIG. “Reunir esse número de pesquisadores, acima da média de público das últimas reuniões, é muito importante para ajudar na reconstrução dos rumos da EPAMIG”, pondera.

Durante a sua fala, a presidente da EPAMIG, Nilda de Fátima Ferreira Soares, destacou que, como gestora, é essencial conhecer os pesquisadores, responsáveis por cumprir a missão principal da empresa. Nilda, que tomou posse há menos de dois meses, destacou que encontros como esse são importantes para elaborar estratégias de ação em um momento cujo foco é mostrar para a sociedade o que a EPAMIG faz para a economia do estado de Minas.

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“Sabemos que nosso estado é eminentemente agropecuário. Portanto, resultados de pesquisa significam resultados de desenvolvimento para Minas Gerais. A EPAMIG tem um papel importantíssimo e imprescindível nesse sentido e, com certeza, é parte da solução desse grande desafio”, destaca ela.

Nilda apontou, ainda, que diante dos problemas com a mineração em Minas Gerais, a agropecuária se levanta ainda mais para cumprir um papel fundamental nos novos desafios do desenvolvimento do estado.

Com relação às questões administrativas, a presidente, em sintonia com o diretor de Operações Técnicas, Trazilbo de Paula, e o diretor de Administração e Finanças, Leonardo Kalil, expressou os pontos principais que vão nortear os esforços de trabalhos da diretoria executiva da EPAMIG até o fim do ano. Segundo Nilda, as preocupações com o quadro de pessoal, as dificuldade de custeio das pesquisas e, sobretudo, o marketing em torno do nome da EPAMIG serão os pontos prioritários até dezembro.

“Precisamos fazer com que os mineiros recebam de volta o dinheiro dos seus impostos aplicados em pesquisas feitas em Minas e para Minas. Também, é nosso compromisso fazer com que a marca forte da EPAMIG seja potencializada. É para isso que já estamos trabalhando”, concluiu Nilda.

Durante a tarde, os pesquisadores associados a ASPE se dividiram em cinco grupos temáticos para discutir questões específicas da carreira. O objetivo é apresentar os resultados dessas discussões em plenária na manhã de amanhã, terça-feira (27). Os temas dos grupos temáticos são: a pesquisa na EPAMIG, a jornada de trabalho dos pesquisadores, o plano de cargos e salários, o Plano de Desligamento Voluntário (PDV) e o sistema de avaliação dos pesquisadores.

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Saiba mais sobre o primeiro dia do Encontro Técnico da ASPE

O dia começou com uma palestra motivacional do coach Dieikson de Carvalho. A fala do coach serviu para relembrar os presentes que profissionais empenhados são comprometidos com resultados. Nesse sentido, Dieikson enfatizou que estar motivado com foco nos resultados da empresa é o fator que impulsiona os colaboradores. “Toda ação é mais produtiva quando temos um real motivo para fazê-la”, enfatizou.

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Em seguida, o membro da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas da Embrapa, Marcos Françozo, falou sobre o futuro da agricultura brasileira. Marcos utilizou o documento “Visão 2030”, elaborado pela empresa, para abordar as perspectivas do setor agrícola brasileiro para os próximos anos. De acordo com o estudo, realizado com mais de 400 especialistas da área, até o ano de 2030 a demanda mundial por alimentos irá subir drasticamente. A agricultura nacional, que já responsável por 23% do PIB e 32% da força de trabalho do país, será ainda mais a protagonista da balança comercial do Brasil.

“O mundo cada vez mais vê o Brasil como fornecedor de alimentos. Temos uma perspectiva de demanda muito forte no país e será necessário produzir ainda mais. Mas como?”, indagou Marcos.

A resposta vem de sete megatendências para a agricultura brasileira apontadas no documento. Segundo o texto, a produção da agropecuária e da agroindústria brasileira vai precisar se atentar a mudanças socioeconômicas e espaciais na agricultura, intensificação e sustentabilidade dos sistemas de produção agrícolas, mudança do clima, riscos na agricultura, agregação de valor nas cadeias produtivas agrícolas, protagonismo dos consumidores e, por fim, convergência tecnológica e de conhecimento na agricultura.

O documento “Visão 2030” está disponível online e gratuitamente no site da Embrapa. O 1º Encontro Técnico da ASPE continua amanhã (27) com mais discussões e com apresentações em plenária dos conteúdos abordados nos grupos temáticos.

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