Programação especial integra a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
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(Belo Horizonte – 7/10/2020) – A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) vai realizar atividades online para marcar a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que em 2020 traz o tema “Inteligência Artificial: a nova fronteira da Ciência Brasileira”. Integram a programação virtual, bate-papos, palestras para estudantes de nível fundamental, médio e universitários e uma série especial de vídeos.
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No dia 20 de outubro, às 10 horas, no Canal Oficial da EPAMIG no Youtube, acontece um debate sobre as transformações digitais na agropecuária. Na oportunidade, o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas e Automação da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Danton Diogo Ferreira, falará sobre Inteligência Artificial, já o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, abordará o tema Agricultura 4.0. Os pesquisadores da EPAMIG Margarete Volpato, João Batista Reis e Williams Ferreira participarão como debatedores e a interação com o público será via chat.
No 21, também pelo canal do Youtube, vai ao ar o “Conversando sobre a Inteligência Artificial na Pesquisa Agropecuária”, bate-papo que reunirá os pesquisadores da EPAMIG Vânia Silva, Margarete Volpato e Rogério Silva e o professor da UFLA Danton Ferreira. Além disso, uma série de cinco vídeos vai abordar a importância das estações meteorológicas na pesquisa agropecuária. Um plantão técnico, por e-mail, estará disponível para o atendimento ao público, após a exibição dos conteúdos.
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Entre os dias 17 e 24 de outubro, o EPAMIG nas Escolas – Ciência Itinerante, vai oferecer palestras sobre Inteligência Artificial, com conteúdos distintos para alunos do ensino fundamental 2, do ensino médio e universitários. Os estudantes receberão certificado de participação. Ainda há possibilidade para inclusão de escolas. Para essa atividade, os contatos devem ser feitos pelo e-mail: waniaepamig@yahoo.com.br.
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Agricultura digital e inteligência artificial
A Agricultura 4.0 abrange um conjunto de tecnologias digitais integradas por meio de softwares e equipamentos, capazes de contribuir para a melhoria da produção agrícola, podendo ser empregadas na rastreabilidade de alimentos, selo verde e social, biotecnologias, indicação de cultivares em função de solo, clima, épocas de plantio, comercialização do produto, etc. A agricultura digital adota softwares, sensores, comunicação entre máquinas, nuvem de dados, técnicas de análise de informação geoespacial, modelos matemáticos multivariados e modelos de inteligência artificial, que servirão de base para a tomada de decisões.
A Inteligência Artificial é utilizada para “ensinar” o sistema a tomar decisões baseadas nos comportamentos da planta e do solo, em diferentes momentos. Essas tecnologias permitem coletar e analisar dados do clima, do solo e da lavoura, interpretar e informar as diferentes ocorrências relacionadas à cultura em curto espaço de tempo. “Naturalmente, esse processo está condicionado à tecnificação do agronegócio em campo, por meio de disponibilidade de internet de rápido fluxo de dados e de sistemas que permitam a análise de grande volume de dados para que a informação seja disponibilizada em menor tempo possível”, observa o pesquisador da EPAMIG, Marley Lamounier Machado.
Marley, que atua na área de Geoprocessamento, conta que a EPAMIG planeja o uso dessas tecnologias para o zoneamento agrícola e na utilização de veículos aéreos não tripulados (Vant’s). “No zoneamento agrícola, faríamos o uso da Inteligência Artificial para a análise de dados de estações e imagens orbitais climáticas para identificação das diferentes zonas de aptidão. Temos um Vant (drone) que permite ser programado, com o qual esperamos implementar um sistema de aprendizado de máquina (inteligência artificial) que possa identificar características de interesse relacionadas à condição vegetativa da cultura. Esse Vant estaria acoplado a um sensor multiespectral que pode visualizar a lavoura em diferentes comprimentos de onda, não identificados pelo olhar humano”.