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EPAMIG produz de sementes genéticas de feijão Ouro Vermelho

EPAMIG produz de sementes genéticas de feijão Ouro Vermelho

Variedade é opção para produtores de grãos vermelhos

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Sementes BRS Ouro Vermelho – Agência Embrapa de Informação Tecnológica

(Belo Horizonte – 29/7/2020) – A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) está produzindo semente genética de feijão “Ouro Vermelho”, no Campo Experimental de Leopoldina (CELP), na Zona da Mata. A cultivar, que foi desenvolvida pelo Convênio “Melhoramento do Feijão para o Estado de Minas”, composto por Universidade Federal de Viçosa (UFV), EPAMIG, Universidade Federal de Lavras (Ufla) e Embrapa Arroz e Feijão, é uma opção para áreas de cultivo de feijão vermelho e destaca-se pela adaptabilidade e estabilidade de produção.

A variedade, que surgiu de uma demanda de produtores de feijão da Zona da Mata Mineira, apresenta alto rendimento e melhor tolerância à ferrugem quando comparada à cultivar Vermelhinho, mais utilizada pelos produtores na época do lançamento da BRS Ouro Vermelho. Os testes realizados com os grãos dessa cultivar revelam também uma maior concentração de proteína: 25,7% ante 23,1% das cultivares Vermelho 2157 e Vermelhinho. Além disso, ela tem um menor tempo de cocção, cerca de 30 minutos contra aproximadamente 50 minutos das outras duas.

Boas produtividades de feijão são obtidas com essa cultivar nas safras de seca (plantio entre fevereiro e março) e de outono-inverno (plantio de abril a julho), podendo variar de acordo com as características climáticas da região. Para cada hectare de cultivo são necessários cerca de 60 kg de sementes, se o espaçamento entre fileiras for de 50 centímetros e forem usadas 12 sementes por metro. Os tratos culturais e o manejo de pragas, doenças e plantas daninhas devem ser os mesmos recomendados para a cultura na região. A floração acontece por volta do 38º dia e o ciclo, da emergência à maturação, leva entre 80 e 90 dias.

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O campo de produção de semente genética no CELP tem passado por vistorias. “Realizamos a vistoria da fase de floração e o “rouguing”, prática obrigatória, que difere o campo de produção de sementes da lavoura para produção de grãos. O campo se encontra dentro dos padrões exigidos para a espécie e não foram encontrados contaminantes importantes:  plantas atípicas, doentes ou invasoras proibidas. Em breve realizaremos a vistoria da fase de pré-colheita. A colheita do campo deve ocorrer na segunda quinzena de agosto”, explica o pesquisador Roberto Araújo.

Segundo o pesquisador, duas toneladas de sementes devem ser produzidas neste ano. O material será disponibilizado para produtores e empresas produtoras de sementes. Os contatos para aquisição e mais informações podem ser obtidos na Assessoria de Negócios Agropecuários da EPAMIG: asagro@epamig.br, (31) 99564-0855.

 

 

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