A meta da empresa é entregar até o fim do ano 100 tecnologias para aplicação na agropecuária e na agroindústria mineira
(Belo Horizonte – 30/1/2020) Desde a posse da nova gestão, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) passa por grandes mudanças nas áreas técnica e administrativa. Entre as principais mudanças, o Programa de Desligamento Voluntário (PDV), aprovado pelo Governo do Estado para a empresa, vai possibilitar a saída de colaboradores e cerca de 40 pesquisadores até o dia 30 de abril. Diante da diminuição do número de pesquisadores, o Comitê Central de Pesquisa da EPAMIG, formado pelos coordenadores dos Programas Estaduais de Pesquisa (PEPs) se reuniu na última quarta-feira (29) para definir os rumos da área técnica da empresa.
A reunião, realizada por videoconferência, também contou com a participação do diretor de Operações Técnicas da EPAMIG, Trazilbo de Paula e da chefe do Departamento de Pesquisa (DPPE), Beatriz Cordenonsi. Durante a reunião, Trazilbo apresentou uma lista das grandes demandas do setor agropecuário de Minas Gerais. O diretor afirmou que o objetivo da EPAMIG é planejar os cronogramas de pesquisa diante da nova realidade que será instaurada após o PDV, tendo como pano de fundo as reais necessidades do setor agro mineiro.
Entre as demandas estão a recuperação de áreas degradadas, alternativas para áreas de mineração, utilização racional de recursos hídricos, segurança alimentar, convivência com o semiárido, sustentabilidade e qualidade dos queijos artesanais.
“A reunião de hoje, de alinhamento de Programas de Pesquisa e de equipes, tem o objetivo de fazer com que nos aproximemos cada vez mais daquilo que o estado realmente precisa. Para 2020, nosso compromisso é entregar ainda mais tecnologias que vão mudar a vida dos produtores rurais”, destacou Trazilbo de Paula.
Beatriz Cordenonsi disse que o DPPE deve comandar uma readequação dos Programas de Pesquisa. A pesquisadora conta que atualmente a EPAMIG possui aproximadamente 160 projetos de pesquisa em execução em todo o estado. A meta, segundo ela, é entregar até o fim do ano 100 tecnologias para aplicação na agropecuária e na agroindústria mineira.
“A readequação dos Programas de Pesquisa é um percurso natural. Temos sempre que nos adequar às reais demandas do estado, uma vez que estamos aqui para atender o povo mineiro. Por isso, vamos racionalizar os pesquisadores e os Programas para suprir as lacunas de inovação em Minas Gerais”, afirmou.
Ainda de acordo com Beatriz, a conclusão da adequação dos Programas de Pesquisa deve ocorrer nos próximos dias. A EPAMIG é uma empresa vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa).