Publicação da EPAMIG destaca solução estratégicas para a recuperação de áreas degradadas
(Belo Horizonte – 11/3/2024) Estima-se que 63% dos 152 milhões de hectares de pastagens do Brasil estejam com algum nível de degradação. A recuperação dessas áreas é fundamental. Essa possibilidade vem-se tornando uma realidade com o uso dos Sistemas Integrados de Produção Agropecuária (SIPA). Esses Sistemas integram o plano para a consolidação de uma economia de baixa emissão de carbono na agricultura e são o tema da nova edição do Informe Agropecuário da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG).
Os SIPA combinam práticas agrícolas, pecuárias e florestais, podendo promover a restauração do solo, a recuperação da biodiversidade e a regeneração dos ecossistemas degradados. Recuperar essas áreas com Sistemas Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) será um grande diferencial para o agronegócio brasileiro nos próximos anos, o que possibilitará aumentar a produtividade agrícola, pecuária e florestal, sem a necessidade de desmatar áreas de vegetação original.
Vários benefícios são atribuídos aos SIPA, dos quais destacam-se: maior renda agregada nas propriedades rurais, rotação de culturas, conservação da água e do solo, mitigação dos gases de efeito estufa (GEE), ciclagem de nutrientes no solo, bem-estar animal, dentre outros. Neste aspecto, o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) é mais uma possibilidade de renda para o produtor. Com o aumento da conscientização dos agricultores sobre a importância da sustentabilidade e da busca por práticas mais eficientes de produção, há uma grande expectativa de expansão dos Sistemas ILP e ILPF no Brasil.
O Informe Agropecuário “Sistemas Integrados de Produção Agropecuária: novas perspectivas” teve a coordenação dos pesquisadores da EPAMIG Edilane Aparecida da Silva e Fernando Oliveira Franco.
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